“Pessoas que
passam por um intenso transtorno emocional como o luto após a morte de um ente
querido ou o rompimento de um relacionamento amoroso podem desenvolver efeitos
graves em seus corações. O coração dessas pessoas pode mudar drasticamente
para a forma de um takotsubo, que é um vaso japonês com um gargalo
estreito e uma base larga. É chamado “síndrome do coração partido” ou
cardiopatia de Takotsubo. E sabe-se que o estresse emocional pode acelerar o
desenvolvimento de doenças cardíacas e aumentar o risco de mortalidade
cardíaca. A causa exata é desconhecida. Acredita-se que uma super dosagem de
adrenalina inunda o coração causando choque nas células cardíacas e as
enfraquecendo. Hormônios como a adrenalina são as principais formas como o
cérebro se comunica com o coração. E o risco de desenvolver takotsubo pode ter
a ver com a força das conexões neurais e a como elas respondem ao estresse. As
mesmas regiões do cérebro que regulam os batimentos cardíacos foram associadas
a condições emocionais, como a depressão. Mas ao contrário de um ataque
cardíaco, as células cardíacas ficam em choque, não perdidas. Felizmente,
grande parte das lesões cardíacas são reversíveis, pois o coração tende a se
corrigir. Então, quando nossos estados emocionais voltam ao normal o próprio
coração também pode voltar ao normal. Há um tipo de cardiomiopatia de Takotsubo
ou “síndrome do coração partido” que ocorre também após eventos felizes. Mas o
formato do coração muda de modo diferente. Assim como a adrenalina pode
danificar as células cardíacas, há outros hormônios que podem ter o efeito
contrário. E há uma molécula que está mais associada ao complexo comportamento
social dos seres humanos: a ocitocina (ou: oxitocina), comumente chamada de
“hormônio do amor”. Ela é ativada quando se abraça um amigo ou quando se dança
agarrado com alguém especial. Essa sensação vem quando a ocitocina é liberada e
segue direto para o coração. Assim como o medo pode fazer o coração acelerar, a
ocitocina liberada pelo toque pode acalmá-lo. Os receptores de células
cardíacas detectam sua presença e a frequência cardíaca diminui. Também ajuda a
diminuir a inflamação nos vasos sanguíneos. Então, realmente pode ter um efeito
terapêutico em artérias e veias estressadas. Mesmo em interações curtas podem
estimular sua liberação. Então, para o coração o amor é como milhares de breves
encontros ao longo da vida. Sabe-se que pessoas com relacionamentos longos
tendem a viver mais.” (Fonte: Netflix: Corpo Humano – Nosso Mundo Interior,
segundo episódio: Pulsação.)
“Quando os humanos
passam do sentimento de desejo para atração, um conjunto de diferentes
hormônios são liberados: dopamina e norepinefrina (também conhecido como noradrenalina que é uma das
monoaminas que mais influencia o humor, ansiedade, sono e alimentação junto com
a serotonina, dopamina e adrenalina). Esse coquetel de substâncias químicas faz nosso coração
acelerar, nossas palmas das mãos suarem, nossa bochecha corar, ficamos mais
animados, eufóricos, tontos até. A atração reduz nossos níveis de serotonina
fazendo que os novos apaixonados percam o sono e a vontade de comer. Os
sentidos do olfato, da visão e do tato, tudo tem a ver com a forma como os
hormônios reagem em nosso cérebro. Exatamente como e quanto, estamos começando
a entender.” (Fonte: Netflix: Corpo Humano – Nosso Mundo Interior, sexto
episódio: Nascimento.)
Quando uma pessoa é convertida por Deus, recebe “um novo coração do Pai: coração regenerado, coração transformado, coração que é inspirado por Jesus”. Deus tira o coração de pedra e dá um coração de carne. (Ez. 36:26) O ímpio, por não entender isso, acha que foi “lavagem cerebral”, mas na realidade foi “lavagem” cardíaca e de alma! (João 3:3, 5; Efésios 5:26; Tito 3:5)
👰♀🤵♂CASAMENTO: INSTITUIÇÃO DIVINA (IDEOLOGIA DE GÊNESIS)
Casamento: união matrimonial de um casal, ou seja, entre um homem 👨 e uma mulher. 👩
Numa viagem às comunidades da margem esquerda do rio Negro, há poucos anos atrás, conheci o dirigente da congregação de uma grande denominação que ainda não era batizado por não ser "casado" com aquela a quem apresentava como sua esposa e com a qual vivia há quase dez anos e que já tinha dois filhos, um pequeno e uma pré-adolescente. Ou seja, ele poderia ser dirigente de uma congregação, pregar, mas não poderia ser batizado porque não tinha (e nunca teve) uma certidão de casamento. 📄 Para sua felicidade descobriu-se que ele detinha um documento de união estável (o que serviu como prova de seu "casamento") e então ele pôde ser batizado e empossado oficialmente como dirigente da congregação.
Para muitas autoridades eclesiásticas Deus somente aceita como membro formal de Sua Igreja o casal que tem um documento escrito de que estão casados. Sem esse documento muitos espalham a mentira do diabo 👿 de que mesmo vivendo juntos vários anos (até dezenas de anos), o casal está em adultério! Anos atrás conheci uma irmã que nunca havia sido batizada porque estava em "pecado de adultério". Ela havia traído ou estava traindo o seu companheiro com quem convivia há mais de vinte anos? Não. Ela disse que estava em adultério porque seu companheiro não queria casar legalmente. O pastor, comovido com a sua situação, disse que poderia batizá-la, se ela quisesse, pois a culpa de tal "adultério" não seria dela. Ou seja, ele confirmou a falsa acusação de que ela era adúltera, mas a culpa não era dela, mas de seu marido. Mesmo assim nessa irmã sempre pairará a falsa ideia e frustração de que sempre estará em adultério enquanto seu esposo não "casar" com ela, tendo como prova uma certidão de casamento...
Essa ideia de que um casamento só é válido se for através da comprovação de uma "certidão de casamento" foi inventada pela igreja católica romana que antigamente (não sei se é ainda hoje) só aceitava um casamento feito na dita igreja sendo abençoado por um de seus sacerdotes e a certidão de casamento como comprovante desse ato. Antes era válida a certidão de casamento emitida somente por uma autoridade eclesiástica (casamento religioso), mas na era moderna, com a separação entre a igreja e o Estado, começou a ser válido o casamento civil (normalmente feito diante de um juiz) que posteriormente se sobrepôs ao outro ao ponto de somente ser válido legalmente o casamento civil e, nos últimos anos, foi inventado o casamento religioso com efeito civil (mas com a papelada gerada num cartório).
Vou logo dizendo que não sou contra a legalização do casamento, muito pelo contrário, pois é bom não só diante da sociedade, mas também psicologicamente para o casal e é uma segurança jurídica (embora atualmente já havendo provas documentais ou mesmo testemunhais de tal união, já há segurança jurídica). Eu mesmo acho linda uma cerimônia religiosa em uma igreja ou não que antecede o casamento (ou seja, a consumação com o acasalamento). 💒
Eu já aliviei a consciência de uma senhora que passava pela mesma situação mostrando que ela não estava em adultério, mas que diante de Deus ela estava casada, embora não legalmente diante dos homens, mas que seria bom se tal legalização acontecesse se pudesse.
Ouvi várias vezes de um certo pastor e amigo meu, já falecido, que, ao aconselhar membros de congregações que não eram casados por não terem um papel assinado, sempre usava como exemplo Gênesis 2.24: " Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne." Mas aí não vi nenhum mandamento para uma certidão de casamento. Ou seja, para Deus um homem e uma mulher, ao se unirem sexualmente, formam uma só carne, logo, estão casados. Se se separarem não sendo por porneia e se unirem a outra pessoa, aí sim, cometerão adultério. (Mateus 19:9) Há outro fator importante que confirma isso: se um casamento não for consumado (através da relação sexual) e for provado legalmente tal fato, pode ser anulado, tanto na esfera civil, como religiosa.
Posteriormente, ao conversar com esse irmão pastor e outros irmãos sobre isso, lembrei-lhes o caso de Isaque que, após Eliezer, servo de seu pai Abraão, lhe trazer Rebeca para ser sua esposa, "Isaque conduziu-a até à tenda de Sara, mãe dele, e tomou a Rebeca, e esta lhe foi por mulher." (Gênesis 24:67a) Aí não houve nenhuma cerimônia oficial de casamento, mas este se deu por "acasalamento", como aconteceu desde o início do mundo com o primeiro casal. O pastor contra-argumentou que se Moisés concedeu carta de divórcio(8), 📜 conforme falou o Senhor Jesus, é porque esta anularia uma escritura de casamento. Ora, uma semana antes, num congresso, esse mesmo pastor também ouviu que no Oriente Médio, desde os tempos antigos, a mulher, ao ser dada como esposa a um homem, esta era sua possessão para sempre, a não ser que fosse lhe dada carta de divórcio (o que eu chamo nesse caso: "carta de alforria"). Assim sendo, somente o homem dava "carta de divórcio" (até hoje entre os árabes é assim). Depois que o casal concretizava a união através da relação sexual, havia a comemoração do casamento (bodas) que, conforme as posses dos noivos, poderia durar dias.
Mas voltemos ao caso do dirigente de congregação que não era batizado. Pela lei de Moisés, dada por Deus, este estaria desqualificado para o serviço sagrado por estar impuro. (Núm. 8:5-8 e 15). Mas como os cristãos não seguem os preceitos cerimoniais da Lei de Moisés, mas sim os da Nova Aliança (ou: Novo Testamento), o que fazer? O Senhor Jesus, antes de iniciar o seu ministério, foi até João Batista para ser batizado. "Ele, porém, o dissuadia, dizendo: Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim? Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o admitiu." (Mateus 3:14-15). Que justiça era essa? No caso do Senhor Jesus era o rito de purificação para o início do seu ministério sacerdotal, pois, embora não necessitasse ser purificado por ser puro desde o ventre materno, tinha que cumprir a lei sacerdotal.
O batismo com água, no Novo Testamento, embora seja um sinal visível de aliança, é também chamado de purificação (João 3:25, 26ss), e por isso, há a ordenança do batismo dada pelo próprio Senhor Jesus (Mateus 28:19; Marcos 16:15-16) e logo posto em prática por seus seguidores após Sua ascensão. (Atos 2:38, 39, 41; 8:36-38; 9:18, etc.).
Concluindo, quando um homem adultera ou fornica (se prostitui), não peca somente contra o seu próprio corpo (1Co. 6:16) - pecado originado primeiramente em seu coração -, mas peca também, e principalmente, contra o seu Criador que, ao criar toda a complexidade que envolve a relação sexual, a fez para a satisfação e identificação mútua do homem com a sua esposa, tornando-os uma só carne (Mt 19:5, 6) num casamento segundo a Sua vontade.
𝓛𝓾𝓲𝓼 𝓐𝓷𝓽𝓸𝓷𝓲𝓸 𝓒𝓪𝓬𝓮𝓻𝓮𝓰𝓮✍️ܠܘܝܣ
cacerege@gmail.com
Manaus - Amazonas - Brasil
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Fantástico estudo bíblico. parabéns, que Deus continue a te iluminar.
ResponderExcluirQue aula, parabéns professor....
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