CRUZ ou ESTACA DE TORTURA?
Na "bíblia" particular dos testemunhas de jeova (TTJ), chamada Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas (TNM), não consta a palavra CRUZ, mas sim, a
composta ESTACA
DE TORTURA.
Tal mudança foi
assim efetuada pelas TTJ a fim de que possam defender a
tese de que Jesus morreu num poste vertical com as mãos pregadas acima da
cabeça, e não de braços abertos na cruz. Isto é mais uma das invencionices
destas falsas testemunhas.
Os jeovistas
argumentam que os judeus não executavam ninguém numa cruz. É certo que a lei judaica
prescrevia a pena capital ou por apedrejamento (Num. 15:35; Jo. 8:4,5), ou por enforcamento (2Sam.
21:9; Deut. 21:22, 23), mas,
no caso de Jesus Cristo, não foram os judeus os seus executores, pois estavam
sob a autoridade romana, e os próprios judeus pediram a Pilatos que o executasse,
pois, "a nós não nos é lícito matar
ninguém", disseram eles, (Jo. 18:31) para que se cumprissem as
palavras de Jesus de que ele seria entregue na mão dos gentios para ser morto.
(v. 32; Mat. 20:18, 19)
Estas são as atuais ilustrações da Torre de Vigia de como teria sido a morte de Cristo no madeiro. |
Ainda há mais um argumento forte em Mateus 27.37:
“Por cima da sua cabeça puseram escrita a sua acusação: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS.”
Se o Senhor tivesse sido pregado numa estaca a inscrição estaria “por cima de suas mãos”. Mas como suas mão estavam separadas, a inscrição estava “por cima da sua cabeça”, conforme o texto bíblico.
Assim sendo, o
Senhor da vida morreu pregado num madeiro romano, ou seja, numa crux romana, em forma de "T". E isto está de acordo com a
etimologia da palavra CRUZ, que em grego é stauroV (STAURÓS), pois sua raiz
vem do nome da letra "T"
em grego, isto é, "TAU", e ocorre 27 vezes(*1) no N.T. O verbo CRUCIFICAR, em grego é staurow (STAUROŌ) e ocorre 46 vezes, e seus derivados anastaurow (ANASTAUROŌ = CRUCIFICAR NOVAMENTE), 1 vez (Heb.6:6) e sunstaurow (SYNSTAUROŌ = SER CRUCIFICADO COM), 5 vezes.
Mas, no livro Raciocínio à base das Escrituras, à
página 99, sobre o verbete CRUZ, está dito sobre
o staurós:
<<No
grego clássico, esta palavra significava meramente uma estaca reta, um poste.
Mais tarde, veio também a ser usada para uma estaca de execução com peça
transversal.>>
Ora, o grego
clássico teve força até 300 anos antes de Cristo, tendo sido substituído, após
as conquistas de Alexandre Magno, pelo grego koinê (comum, vulgar) e perdurou até cerca de 500 anos d.C. Logo, quando o livro dos raciocínios russelitas diz que a palavra STAURÓS “mais tarde, veio também a ser usada para uma estaca de
execução com peça transversal”, logicamente combina com a CRUZ que conhecemos,
pois o “mais tarde” vai dar exatamente no tempo do grego koinê, no qual foram escritos a Septuaginta e o Novo Testamento.
Terem Lucas,
Pedro e Paulo também usado xý·lon como
sinônimo de stau·rós dá evidência
adicional de que Jesus foi pregado numa estaca reta, sem barra transversal,
pois é isto o que xý·lon significa
neste sentido especial (At 5:30;
10:39; 13:29; Gal 3:13; 1Pe 2:24).
O livro "Criação" de J. F. Rutherford, 2º presidente da
Torre de Vigia, ilustra pela primeira vez a crucificação
de Cristo em cores na pág. 225, edição brasileira de 1927.
|
Gên 40:19* Ou
“lenho”. Lit.: “madeiro”. Gr.: xý×lon; lat. crú×ce (de crux).
Logo, ao usarem a
palavra xylon em seus escritos, os
servos Lucas, Pedro e Paulo nos falam do material com o qual era confeccionado o staurós (cruz) de Cristo: a madeira, e
não outro material como o ferro, bronze, pedra, etc.
Ilustração do livro "Vida", pág. 230,
de J. F. Rutherford, edição brasileira
de 1929. Clique na figura para ampliá-la.
|
A própria
representação das TTJ sobre a morte de Cristo num poste (ou
estaca) com as mãos pregadas acima da cabeça, é ilógico, pois o peso do seu
corpo facilmente iria rasgar suas mãos por causa dos pregos, e por causa da lei
da gravidade, pois nas mãos só haveria ossos na vertical, e a carne facilmente
cederia ao peso do corpo, e a cruz tinha a vantagem de que, além dos pregos,
haver a possibilidade do condenado ser amarrado, para conservá-lo pendurado,
aumentando assim o tempo do seu sofrimento. Mas, se fosse necessário tirar um
condenado da cruz, e ele ainda estivesse vivo, os executores quebravam-lhe as
perna a golpes, ou com uma barra de ferro, ou de madeira, para apressar-lhe a
morte por asfixia e pelo choque da dor. (Jo. 19:31-33) Esta forma de morte era
chamada de "crucifragium".
Estranhamente, na
tradução com referências das TTJ, no Apêndice 5C , na definição "Estaca de Tortura", é
colocada a palavra latina equivalente de STAUROS, ou seja, "CRUX"! Ora, se o correspondente latino da palavra
grega STAUROS é CRUX, logicamente o
seu correspondente em português é CRUZ, pois este é um
idioma de origem românica (latina).
Vejamos um outro
crime cometido pelas TTJ em Revelação - Seu Grandioso Clímax Está Próximo!, no cap. 17, página
101, parág. 8, onde há uma citação do historiador Tácito:
"Eles [os cristãos] morreram por
método de zombaria; alguns foram cobertos de peles de animais selvagens e
depois dilacerados por cães, outros foram [pregados
em estacas], outros foram queimados quais tochas para iluminar a
noite." (grifo acres.)
As TTJ, não satisfeitas
em corromper citações bíblicas em apoio às suas heresias particulares,
corrompem até citações históricas, pois onde acima está escrito: "outros foram [pregados em estaca],
Tácito escreveu: "outros foram crucificados"!!
As palavras do apóstolo Paulo entram em
vigor também contra as "testemunhas" de jeová, ao dizer: "Certamente a palavra da CRUZ é loucura
para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1Co. 1:18), pois
elas são INIMIGAS DA CRUZ DE CRISTO. (Fil.
3:18)
* *
*
Autor: Luís Antônio Lima dos Remédios (Manaus, Amazonas- Brasil / Março de 1996)
(*2) Em Gên. 41:13, onde se diz: “o outro foi
enforcado (lit.: pendurado), a Vulgata traduz: “este foi suspenso numa cruz” (cruce; de crux). É certo que essa “cruz” não era a crux romana, em forma de “T”, mas uma armação de
madeira, própria para enforcamentos, e não um simples “poste” ou “estaca”.
* * *
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Manaus - Amazonas - Brasil
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Obs.: É permitido a cópia para republicações, desde que cite o autor e as respectivas fontes principais e intermediária.
Por: Luís Antônio Lima dos Remédios
Luís - ܠܘܝܣ- לואיס - 𐤋𐤅𐤀𐤉𐤎 - Ⲗⲟⲩⲓⲥ - Λουίς✍️
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†
Muito bom o artigo do irmão só gostaria de fazer uma observação: tanto no formato de estaca quanto no de cruz, a placa com a inscrição "Jesus Rei dos Judeus" ficaria posicionada acima da cabeça do mestre. Outra questão é que para nós cristãos não tem muita importância a maneira de como o redentor foi morto mas, está no fato de ele ter ressuscitado e vencido a morte, vencendo também o diabo e seus demônios para conquistar a vida eterna para todos os que crer e aceitar o sacrifício vicário do Senhor todo poderoso Jesus Cristo de Nazaré. Amém!
ResponderExcluirJesus nunca morreu na cruz, e sim no madeiro, pois àquela época ainda não existia o símbolo CRUZ, isso foi invenção do Cristianismo, talvez para enfatizar o sofrimento de Jesus, até por que um cravo perfuraria as duas mãos, que eram sobrepostas no madeiro, e não precisaria de dois cravos para testemunhar as perfurações nas mãos de Jesus. Porém o fato é, quem crê em Deus e na vinda de Jesus na terra, e procura andar nos seus mandamentos e na caridade, com certeza agrada a Deus, e estes serão protegidos por Ele, por que jamais abandonou àqueles que os AMA. Deus fique com vocês.
ResponderExcluirDeixe de ser bobo filho ,a palavra Cruz não aparece nas escrituras originais e sim Crux que não tem nada a ver com a outra... Aprenda mais, pesquise mais , passe menos vergonha!
ResponderExcluirTodo esse artigo me deu mais certeza de que Jesus não morreu em uma cruz. Sem contar que os romanos AMAAAM fazer representações em estátuas. Em Roma tem algumas estátuas mostrando pessoas presas em uma espécie de POSTE/ESTACA. Eu acredito bastante no que meus olhos vêem. Então é isso!
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